À pouco tempo deparei-me com
algo estranho mas com algum sentido. Ouvimos as pessoas, os reformados,
afirmarem que descontaram para agora receberem a sua reforma no valor x. Muitos
deles pensam que o que descontaram foi colocado dentro de um cofre e está lá
para lhes ser pago no futuro. Este pensamento ou esta convicção é errada. O que
os reformados de hoje descontaram no passado foi gasto, não se encontrar
armazenado. É aqui que entra a importância fundamental futura. Não existe um
fundo determinado de x para ser distribuído em reformas, directo e
linear. Se o Estado falir no sentido literal da palavra deixa de existir
dinheiro para tudo. Inclusivamente as reformas. O dinheiro dos descontos não
está lá assegurado. Digamos que hoje nada está assegurada.
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