No possível que entardecia por não acontecer
A desilusão que sinto ao percerber
Entender que o tempo perdido na roda de um mundo desconhecido se torna conhecido
É triste acreditar na ilusão
Criamos um molde que julgamos o real
Criamos a caixa de pandora que pensamos amar
Criamos o ideal, a ideologia
Criamos o modelo futurista de vida alicerçado na ilusão anterior.
Finalmente,
Quando o molde se parte por errada construção
A caixa de pandora se abre com enorme desilusão
O ideal e ideologia nada valem
E percebemos que o modelo futurista simplesmente não tem hipóteses de viver
Aí
Sentimos a morte da ansiedade
Começa no peito e se espalha lentamente por todo o corpo.
Sentem-se as veias a rebentar
As mãos cheias de nada alteradas por essas veias
Que de cheias vão por nada estar no coração
DÊEM-ME MORFINA DÊEM-ME MORFINA
Acabem com o sofrimento
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