Dou por mim sentado, pensando, meditando e interiorizando. Como é possível o ser humano, o ser chamado de racional ter por vezes uma irracionalidade surpreendente.
A irracionalidade de subjugar as capacidades alheias. Julgando-se superior.
A irracionalidade de fazer e ter comportamentos de animais primitivos, de barbaridades física e psicológicas que só ao diabo lembraria.
A irracionalidade de quando tudo muda querer manter a mesma linha condutora de outrora. Ninguém fica sem uma perna e continua a andar normalmente como se nada fosse.
A irracionalidade da não adaptação às circunstancias, mas sim a algo que nada tem que ver com a actualidade.
A irracionalidade do desprezo, se somos racionais não deveríamos ter comportamentos de desprezar outro ser.
A irracionalidade da insistência no erro claro, quando tudo em volta percebe a barbaridade que fazemos. O nosso “consciente” ignora isso com uma facilidade brutal.
A irracionalidade do complicar quando o simplificar é tão mais eficiente e eficaz.
Então, em que ficamos? Parece-me que a abundância da irracionalidade ganha terreno a olhos vistos perante a racionalidade.
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