sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cortes Salariais


Portugal vive acima das suas possibilidades. A economia, fraca e sem vigor, não permite mais ao Estado, o gastador sem critério, continuar a fazê-lo.
Com o cenário de austeridade veio os cortes salariais no sector público, diz o senhor ministro das finanças "A partir de Janeiro, todas as empresas e todos os gestores têm cortes nos salários" e "Se há alguma empresa que por qualquer razão operacional não o fez, fa-lo-á".
Sr. Ministro, será que as empresas públicas, de capitais públicos ou seja lá o que lhe quiserem chamar. Aquelas que são geridas com critério e estratégia, onde os trabalhadores criam valor para o Estado merecem levar este corte nos salários?
Bem sei que era difícil identificar quais são, não é pelo lucro pois há empresas públicas que não visão o lucro e sim uma satisfação da população. Também sei que isto criaria muita contestação e assim é mais fácil.
Porque não foram identificadas e corrigidas as empresas gastadoras antes?
Sr. Ministro, a pasta das finanças pertence-lhe à quanto tempo?
Sr. Ministro serão os trabalhadores do sector público do Estado os culpados pelo endividamento do país, ou será o Sr. o culpado?
Não foram os trabalhadores que criaram uma infinitude de empresas públicas que nada servem, foi com a sua autorização que estas foram criadas.
O Sr. Ministro só descobriu à 3 meses quando apresentou o OE que o Estado gastava em demasia, o que andou a fazer na última legislatura, o Sr. era o ministro responsável.
Sr. Ministro, não vale a pena ir a AR e exaltar-se com as afirmações acima descritas, isso não faz com que seja respeitado. Para ser respeitado tinha que ter feito o trabalho de casa.
Então, quem é o culpado?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Melhor Político da Actualidade




No dia 23 de Janeiro ficou bem patente, quer se goste ou não, que o Professor Aníbal Cavaco Silva é o melhor político da actualidade.
O Professor Cavaco Silva conseguiu a proeza de ser eleito novamente à primeira volta depois de ter sofrido fortes ataques à sua pessoa e vida profissional.
A seriedade, a postura e a capacidade de se superiorizar faz dele um predador político como poucos.
Cavaco Silva conseguiu ir 6 vezes a votos das quais ganhou 5 onde 4 foram com votações superiores a 50% é um feito memorável que não está ao alcance de todos.
Conseguiu ganhar em todos os distritos, o que é dificílimo.
Neste dia 23 ficou bem claro que o povo português não é tão de esquerda como se diz. Ficou também claro o descontentamento da população em relação ao estado da democracia em Portugal.
Não é possível uma boa democracia com maus políticos, com muitas empresas públicas que pouco servem a não ser gastar dinheiro sem critério, a qualidade da justiça e a visão que o mundo tem de Portugal. Estes eram apenas uns tópicos que deveriam ter sido tratados na campanha eleitoral, a meu ver dos mais importantes.
Espero um presidente mais interventivo e que exerça maior pressão para com o governo.
Em democracia é mais digno reconhecer uma derrota do que questionar as opções do povo e de quem vota.
Em democracia é muito triste ver, como cães raivosos, comentários impróprios no fim de uma derrota. Do tipo “FINALMENTE A CORRUPÇÃO ESTÁ LEGALIZADA”. É miserável, vindo de pessoas com uma certa experiência de vida e de política. Não sei se é o marxismo se o leninismo ou outra coisa qualquer no seu estado mais abrupto.
Portugal deu a Cavaco Silva a oportunidade de ser o Mourinho da política. Só esperamos que Portugal ganhe o campeonato da competitividade comparativa em relação a outros países.
Se o professor ensinar bem estou certo que todo o país será um aluno atento e exemplar.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Afinal Não, Afinal....


Como eu gostava
Como eu sentia
Como eu gritava
Como eu fingia.

Que coisa intrigante
Que coisa fascinante
Sinto-me tresmalhado
Ou talvez afogado

O vento não me enfraquece
Não me põe à prova
Só há uma prova
É quando ele aquece

O quente é tão raro
O frio é tão seco
Parece o regresso,
Ao vazio!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Presidenciais




Estamos muito perto das eleições presidenciais, o importante nesse dia é o país mostrar-se activo e ir às urnas votar. Votar é uma OBRIGAÇÃO de todos.
Quanto aos candidatos pouco há que dizer sobre eles, todos nós conseguimos perceber quem eles são, como falam, o que querem, como agem e o que fizeram na vida.
Cada um de nós dá a importância que quer a cada factor e dessa forma faz a sua escolha dia 23.
Devo dizer que depois das crises, que atravessam e atravessaram o país, a referência para o povo português foi o PR Prof. Cavaco Silva, e foi o presidente devido à sua autoridade no país, sua postura, sua iniciativa. Se tivéssemos um presidente reaccionário certamente não seria assim. Se tivéssemos um presidente agarrado a questões do passado certamente não seria assim.
Votar dia 23 é o acto mais importante da democracia.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Racional ou não......



Dou por mim sentado, pensando, meditando e interiorizando. Como é possível o ser humano, o ser chamado de racional ter por vezes uma irracionalidade surpreendente.

A irracionalidade de subjugar as capacidades alheias. Julgando-se superior.

A irracionalidade de fazer e ter comportamentos de animais primitivos, de barbaridades física e psicológicas que só ao diabo lembraria.

A irracionalidade de quando tudo muda querer manter a mesma linha condutora de outrora. Ninguém fica sem uma perna e continua a andar normalmente como se nada fosse.

A irracionalidade da não adaptação às circunstancias, mas sim a algo que nada tem que ver com a actualidade.

A irracionalidade do desprezo, se somos racionais não deveríamos ter comportamentos de desprezar outro ser.

A irracionalidade da insistência no erro claro, quando tudo em volta percebe a barbaridade que fazemos. O nosso “consciente” ignora isso com uma facilidade brutal.

A irracionalidade do complicar quando o simplificar é tão mais eficiente e eficaz.

Então, em que ficamos? Parece-me que a abundância da irracionalidade ganha terreno a olhos vistos perante a racionalidade.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Enfim




Que sina
Que pouca sorte
Tu és o culpado
Coração malvado
Mais uma vez foi forte
Isto só me provoca desnorte.
O caminho é a austeridade
Sem dó nem piedade
De outra forma não poderá ser
Vou ter que me convencer
Depois de dizer
Não me volta a acontecer
Ao primeiro passo
Caiu no buraco
Ficando sepultado
Como um lírio despedaçado.


Vivo a vida com paixão e de peito aberto, se é perigoso é mas não sei viver de outra forma...

domingo, 2 de janeiro de 2011

Orquestra Filarmónica de Viena




Mais uma vez a fantástica orquestra de Viena nos presenteou com um magnífico concerto.
Sobre a regência do maestro Franz Welser-Möst interpretou reportório de Johann Strauss.
O novo maestro, Franz Welser-Möst, apresentou um estilo de regência muito agradável e alegre. Não poderia deixar de o ser, a época a isso o exigia. É de salientar que é a primeira vez que dirige a orquestra e por isso merece os parabéns. Os seus movimentos com a mão esquerda fizeram lembrar-me o maestro Karajan.
Obras sempre marcantes. Podemos salientar algumas, como Danúbio azul e Radetzky.
Só é pena as televisões não potenciarem mais estes espectáculos, não só pela agradabilidade como pela cultura.
Viva a música.