domingo, 27 de outubro de 2013

Gostava!

Sabem o que eu gostava muito. Gostava de ver José Sócrates e Pedro Santana Lopes a disputar uma presidenciais. Seria um momento épico da política portuguesa.
Por um lado tínhamos um Sócrates que faliu o país, que tenta limpar a imagem suja, muito suja, que tem. E sejamos francos foi um grande animal de debate, bem preparado, bem falante, com uma estrutura que levava o comum a acreditar na sua seriedade.
Por outro, Santana, o mal amada que chegou a PM sem eleições e que não tendo tempo, tentado tomar medidas difíceis foi corrido das suas funções de forma escandalosa. Sejamos francos, Sampaio como bom maçónico tenha que o fazer e prol do seu amigo.

Estas duas estrelas, em pleno debate, em plena luta seria um momento altíssimo.

Agora, voltemos a um país decente e com estrutura mental!
Num país assim nenhum deste dois poderia ou teria qualquer hipótese de ser candidato.

sábado, 26 de outubro de 2013

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Piorou Muito

Antigamente tínhamos o Gaspar, aquele que não gostávamos. Gaspar dizia no seu estilo sereno todas as medidas nuas e cruas, as difíceis e duras. Nós sabíamos o que na realidade nos esperava. Agora temos o Portas, que não nos fala da realidade, que só nos conta meia verdade ou a verdade que mais convém. Para mim, prefiro conhecer a realidade por mais dura que seja que esta incerteza do político malabarista.
Agora vamos à negociação com a Troika. Quem teria mais capacidade e reconhecimento da Troika?! É óbvio que um técnico. Alguém no seu perfeito juízo iria para uma negociação com um tipo que já esteve dentro e já esteve fora. Já se coligou com um e com outro. Só diz meias verdades. É político à uma serie de anos. Tudo isto tem um nome, chama-se Portas. Só se pode concluir que Portugal com o político Portas está em maior desvantagem com a Troika do que Portugal com o Técnico Gaspar.

Vamos ao programa de assistência, e aí eu digo, quanto mais cedo nos livrarmos dele melhor. Venha de lá o programa cautelar e os mercados. Ficam a faltar reformas para captar investimento, nomeadamente investimento para industria. 

É lamentável o esforço hoje realizado quando estamos a preparar o futuro assente nos mesmos erros do passado. Se assim continuarmos daqui por 10 anos vamos ser novamente assistidos.