segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Ganância do poder

Portugal vive hoje tempos novos, pior que tudo tempos conturbados.
A ganância do PS mostrou o que podemos esperar do nosso futuro. Um governo fraco, moribundo, totalmente dependente de vontades e apetites de forças pouco democráticas.
Olhemos mesmo para o assunto, como foi possível a três partidos tão distintos, com fendas enormes conciliarem-se em torno de um projeto de futuro para o país. 
Na realidade não existe projecto para o futuro, existem propostas soltas, avulsas, assentes nas piores bases económicas.
Urge perguntar, será que o centro direita não gostaria de aliviar os sacrifícios do país? Obviamente que sim, a realidade está em que não fazemos sempre o que queremos mas sim o que podemos ou aquilo que nos deixam fazer. O futuro constrói -se com ponderação e audácia.
Não deveria o PS aproximar-se da sua ideologia, assim como o faz na Europa ?! A ganância pelo poder, o mau perder e ânsia de governa não permitem sequer que olhem para o país.
Contrariamente ao referido acho que existe alternativa, não considero uma obrigação o presidente da república indicar António Costa. Aliás considero mesmo um imperativo devolver aos portugueses a palavra das urnas, assim que for possível e manter um governo de gestão. Devolver a palavra pois os pressupostos alteraram-se completamente e os portugueses, hoje, tem conhecimento e opiniões diferentes que podem gerar diferentes análises e diferentes consequências.
Portugal precisa e merece melhores políticos, um país que fez o esforço que fez nos últimos anos merecia mais.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Sentimento

Tu eras aquela
A cinderela 
Que me turva a mente
D'um calor ardente
E no fundo do coração
Explode a ação
Do te querer
Meu amor....
Do te sentir
Meu amor...
Do te tocar 
Meu amor...
No fundo do sentimento
A palavra sem lamento 
Surge o momento
Surge o afrontamento 
E depois 
Corremos os dois
Aquele risco de falhar 
Aquele risco de acertar

Quero encher- te de paixão
Sentir teu coração 
E amar-te sem perdão !

domingo, 18 de outubro de 2015

Momento histórico e político

Vivemos tempos históricos de extrema relevância política.
Vamos a factos:
1. Nunca uma coligação/ partido depois de uma governação exigente, carregada de austeridade tinha conseguido ganhar as eleições.
2. Nunca os partidos da esquerda, nomeadamente o PCP e BE se tinham mostrado disponíveis a sair do protesto onde estavam e aceitar formar governo.

Quanto ao primeiro facto, só a melhoria dos indicadores e a apresentação de um primeiro ministro capaz de demonstrar confiança e resiliência potenciou esta vitória. O país percebeu o que lhe tinha sido pedido. Até aqui, contrariamente ao passado, os portugueses mostraram maturidade democrática.

Quanto ao segundo facto, o seu sucedimento tem apenas uma finalidade. A finalidade de destruir o partido socialista. E porquê? Pela razão muito simples, é impossível governar o país dependente destes dois partidos sem capacidade governativa, intransigentes. E por outra razão, o povo português não perceberia como que queriam que fosse governo e líder de governo não governasse. Ambas as razão dão uma mistura explosiva nas mão do PS que irá sempre rebentar-lhe, provocando a destruição do partido.

Ora, por fim, o único cenário que garante a estabilidade passar por um governo PSD/CDS, esta coligação já deu garantias de estabilidade, e pelo PS apenas o PS, ficando dependente de si próprio para assegurar o sucesso do país.

Além de diversas coisas erradas uma dela foi o líder do PS não se ter demitido, não chega ganhar por pouco, então e nem sequer ganhar?!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Impaciente

Cedo me levanto, pensando em ti na suavidade do teu manto
Olho em meu redor, palpita-me o coração, irei ter um bom dia ou não ?!
Continuo pensando no dia do dia que tudo queria, sentir tua boca, sentir a tua pele branca encostada à minha
Continuo pensando no que farei, como amarei e amarei esse teu olhar, essa tua loucura que me afeta e deixa louco.
O tempo passa, aprofunda o sentimento que fere, fere e não mata
Arde, corrói lentamente, mina-me a mente e perturba-me o espírito
Fico louco de raiva quando te partilho, quero-te só para mim, junto a mim em todo tempo.
Quero apenas e só isso amar-te a cada milésimo de vida, meu amor....