quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Chamem-lhe o que quiserem


Olho para ti e sinto-me triste
Olho-me ao espelho e sinto-me fraco
Fraco porque é forte o sentimento que me faz mover
Fraco porque sou incapaz de o saciar
Fraco porque a beleza o faz fraquejar
Fraco por não poder tocar
Fraco por não deixar amar
Triste por não conseguir ultrapassar (amar)

O contorno do teu rosto
A grandeza do teu olhar
A perfeição da tua boca
Os traços do teu nariz
Que bonita!
Ombros rectilíneos e suaves
Pele macia e delicada
Seios palpitantes de traços atraentes
Barriga delicada
Curvas perfeitas do berço da vida
Tornozelo frágil e harmonioso
Que Elegante!

A existência é uma certeza
O encontrar uma incógnita
A vida é uma cruzada
Tem que ser amada!

Nota: Eu vou chamar-lhe doença!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Disparate Televisivo do Governo

O que se tem ouvido sobre o suposto futuro da televisão pública é uma barbaridade.
Privatizar um canal e manter o outro público faz todo o sentido e deve ser feito. Tornar o canal público unicamente a viver do OE é um disparate completo. Porque não tornar o canal público a viver como os privados e cortar as verbas do OE. Se os canais privados vivem, e vivem bem porque é que o canal estatal não pode viver.
Se actualmente a RTP dá prejuízos brutais com publicidade e verbas do OE então sem publicidade nem quero imaginar. Levará cortes brutais e ficará em causa a qualidade do serviço. Se assim não for, os custos a suportar serão muito elevados.O Estado não deve ser empresário, não faz parte do núcleo de competências. Agora há nichos específicos onde deve estar o Estado. Como regulador deve estar em todo o lado. Agora, não há mal nenhum em existir empresas do Estado desde que estas sejam geridas como privadas e não de qualquer maneira, sem critério, sem estratégia, sem rei nem rock.
Quanto à programação desse suposto canal público também é bastante duvidosa, qual será o seu ramo de influência? Vai ter apenas publicidade governativa? Vais ser cultural? Vai ser só informativo? Vai ter entretenimento?
Isto parece-me mais algo do estilo propagandista, algo muito utilizado em regimes autoritários.
Só tenho uma coisa a dizer tendo em conta a informação disponível até agora: Que disparate!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fundamental



Quando o país mais precisa os responsáveis não se sabem comportar devidamente. O que se passa na justiça é lastimável e lamentável.
Um bastonário que diz sempre mal de tudo e todos. Inicialmente, e em algumas matérias, o Sr. Bastonário da Ordem dos advogados tinha toda a razão mas agora está fora de si, entrou numa fase de maledicência, de raiva e ódio perante tudo e todos.
A ministra da justiça perante tantas acusações, fundamentadas ou não, não teve outra solução, teve que criticar a forma como o Bastonário tem agido, tem falado e tem dualidade de critérios.
Não querendo defender a ministra, com a qual nem sequer simpatizo, nem a acho a pessoa indicada para a função mas parece-me que tinha que intervir perante as acusações.
Ora o Bastonário criticava nada se fazer perante a corrupção, agora critica a aprovação de uma lei que diz ter sido feita a pressa. Ora isto não faz qualquer sentido. Se a lei precisa de
melhoramento eles têm que ser feitos, e podem ser feitos através de ajustes e de reuniões entre ministério e Ordem. A necessidade de crítica pública em nada contribui para o bom funcionamento das instituições. As expressões do tipo “(…) se a ministra não gosta de mim eu também não gosto dela(…)” constitui uma completa falta de respeito para com as pessoas e instituições que elas representam. O ataque desprestigiante que é feito aos tribunais e aos juízes é algo que corrói a democracia. Sabemos que os tribunais funcionam mal, mas para funcionarem melhor é necessário apresentar propostas concretas, sérias, reais, coerentes e exequíveis. Não é através do dizer mal que vai funcional melhor, até tende a piorar.
Do ponto de vista económico, um investidor estrangeiro que procure investir noutro país procurará como um dos pontos principais o funcionamento da justiça.
Se o investidor for bom (investimentos), procura um bom funcionamento da justiça. Aí, o que se passa e a troca de acusações, os disparos verbais que surgem só vão fazer com que esse bom investidor se afaste do nosso país.
Se o investidor for mau (investimento), este tipo de comportamento é o paraíso para esses maus
investidores. As máfias.
Escusado será dizer que Portugal precisa de bons investidores/investimentos para ajudar a sair da crise. Estranho é que as altas instâncias não percebam o quanto de mal fazem ao não saberem
comportar-se.
Comportem-se!

domingo, 13 de novembro de 2011

Acabaram-se as Festas



O fim de um ciclo em Itália aconteceu, Sílvio Berlusconi demitiu-se depois de aproximadamente uma década de vida governativa.
O homem que sobreviveu a escândalos, a crises politicas, a tribunais, a tudo os pecados mortais do homem comum.
Fazem-se festas pela demissão, até parece que ele não foi eleito pelas pessoas.
Condenava-se um homem por gostar de festas e de as fazer, de gostar de mulheres, de gostar dos prazeres da vida.
Mas há alguém que não gosta? O normal é gostar-se…
Condene-se o estilo, a forma e os actos mas não nos esqueçamos que somos todos humanos.
A força de um homem levou para diante um forte vontade de ver aprovado um plano, foi a sua força e persistência que fizeram com que isso acontecesse.
Estou curioso por conhecer o estilo do sucessor.

domingo, 6 de novembro de 2011

O Remédio

Surge de um não
De amor em vão
Um despedaçar de coração.
O remédio é um!
Embebeda-se o cérebro
Amarra-se o sentimento, e
Vai-se matando a paixão, lentamente.
Afasta-se o corpo indecente
Ignora-se com a vista o sentimento
Sentimento ardi-o do coração,
Rói-se os dentes
Faz-se força com a mente…
Só assim é possível
Cansar o sentimento
Matar o lamento
E sorrir, sorrir e sorrir
SEMPRE e a todo o momento.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Falta!!!!"The Imperial March" by the Vienna Philharmonic Orchestra



Porque é que eu acho que em Portugal existe um defice enorme em matérias de música. De orquestras deste tipo, de eventos deste tipo, DE PLATEIAS deste tipo.
Eu que vivo, não de dinheiro mas de alma, um pouco de música, não tenho conhecimento destes eventos no nosso país. Parece-me que não se fazem. É muito triste, porque a música alimenta alma.
A rtp2 só muito raramente transmite este tipo e eventos, há o milagre do concerto de ano novo e pouco mais. Pouco e a horas indecentes, ninguém tem disposição para ver televisão as 3h da manhã.
As bandas militares que tinham a obrigação de mostrar qualidade e inciativa pouco se vê. Inciativa para transmitir em directo um concerto da Sinfonica da GNR, a Armada, o Exército. Saiam dos quarteis, se não para quê gastar dinheiro com bandas militares.
Música para tudo e todos é o que se quer.......

Tragédia GrEuro


O Euro está ameaçado como nunca esteve até aqui. Desde o início os amantes do dólar sempre olharam para o euro como uma ameaça ao seu poder, como um alvo a abater.
Surpresa das surpresas, a crise do euro começou dentro da própria zona euro, a falta de orientação, a tomada de medidas tardias e a muito custo, dificultaram todo o processo para solucionar a crise da dívida. Agora, como se não bastasse tudo, aparece a Grécia, com um
referendo que vai(pode) levar à queda do Euro nesse país. A Grécia fintou a EU, primeiro porque conseguiu o perdão da dívida em 50%, agora tudo leva a crer que vai abandonar o euro. Pois, seria impossível pagar a actual dívida, com este perdão a tarefa torna-se muito mais fácil perante a sua nova moeda. A conversão será dura, mas com o perdão será muito menos dura do que seria em outras circunstâncias.
Sou contra o perdão da dívida, esse perdão vai colocar o sector financeiro com problemas que, na maioria dos casos terão que ser os governos a suportar esse custo. Ora para um governo já em
dificuldades esse custo constitui um sufoco orçamental. Depois, porque até aqui as dívidas dos Estados eram consideradas de muito baixo risco (sem rico). Agora passam a ter um risco inerente muito mais elevado. Quanto maior o risco, maiores serão os juros suportados pelo financiamento aos Estados. Se os países não são considerados instituições de bem quem poderá sê-lo?! Será que alguém vai ter confiança no país Grécia para lhe voltar a emprestar dinheiro?!
A solução passaria por um prolongar dos prazos e baixar dos juros. Experimentar a saída para a crise solucionando os problemas económicos do país. Revoluções a níveis de impostos,
aumentos do consumo e consecutivamente restringir aos poucos os excessos estatais. Cortar nos gastos dos Estado sem nunca se atacar o sector privado com impostos. Deixar os privados alavancarem a economia através do consumo e iniciativa privada empresarial. A justiça a funcionar de forma rápida para assuntos económicos. Atrair investimento estrangeiro de qualidade para produzir com qualidade.
Vamos ver, como e que a crise europeia vai acabar. Cheira-me a tragédia grega….