quarta-feira, 23 de maio de 2012

Caso Relvas


Voltamos ao mesmo, voltamos exactamente à mesma coisa. No governo de Santana Lopes avançou-se sobre as pressões na comunicação social, o que provocou em alguma parte a queda do governo. Afirmou-se que actual ministro Morais Sarmento tinha tentado calar o comentário do Prof. Marcelo.

Hoje, surge o caso Relvas que tentou calar ou ameaçou uma jornalista relativamente a uma notícia das secretas.

Se sabemos o desfecho do primeiro caso do segundo já não podemos dizer o mesmo.

A provar-se as ditas pressões o Ministro Relvas só pode sair de cena, acabando por colocar em causa um governo que já tem uma tarefa complicada e que deste modo ficaria completamente partido.

Eu fico curioso é que quando um Primeiro – Ministro criticava abertamente uma jornalista, um noticiário sem que nunca se tenha feito prova de que as notícias eram falsas nada tenha acontecido. O que Sócrates fazia a Moura Guedes eram claras pressões.

São estas dualidades que eu não entendo.

É inaceitável que nunca nada aconteça, que nunca se prove nem se chegue a conclusão nenhuma.

Parece que cada vez os ministros são mais burros para andarem a fazer destas coisas e os jornalistas mais estúpidos por publicarem ou inventarem notícias sem fundamento.

É assim que se degrada a democracia.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Eleições Francamentegregas

França
Com o natural desgaste de Sarkozy o candidato Hollande acabou por ganhar a eleição francesa. Confesso que nenhum dos dois candidatos me dava confiança. Sarkozy é o que sabemos, foi penalizado por andar excessivamente a reboque da Merkel, mostrava uma clara ausência de atitude. Hollande trouxe para debate os temas que todos queríamos ouvir, trouxe tudo o que os ouvidos queriam o que para mim também me deixa desconfiado. Fico sempre desconfiado quando me dizem tudo o que quero ouvir. Aguardo para ver, mas julgo que não vai ter uma agenda para o emprego e crescimento tal como prometeu pelo simples facto da escassez de dinheiro. Quando os mercados atacarem a França (espero eu que não venha a acontecer) estou curioso para ver a forma de actuar do Sr. Hollande.
Grécia
O problema Grego agrava-se, com toda a sinceridade, num momento de forte agitação social, com um país falido quem pensou em eleições só podia ser estúpido. Agora vemos o quanto foi estúpida a decisão. O país encontra-se com uma enorme dificuldade de criação de governo (coligação) imperativamente estável. Não pode ser de outra forma. Para agravar a situação ainda nos deparamos com um parlamento amplo, com extremistas da direita à esquerda o que devia ser proibido nos países desenvolvidos.
Vamos ver até que ponto os responsáveis gregos conseguem chegar a um acordo pois sem isso uma ditadura aproxima-se daquele país.