domingo, 30 de outubro de 2011

1ªLiga



O futebol nacional este ano está bastante interessante. Os
candidatos ao título nacional encontram-se com as forças muito equiparadas.
O FCP, clube que venceu no ano anterior a competição, tem cumprido
na perfeição a caminhada. As críticas que por vezes aparecem só acontecem
porque a época anterior foi excepcional. A expectativa para esta era demasiado
alta. No entanto, encontra-se em primeiro lugar da liga.
O SLB apresenta-se este ano com uma equipa de jogadores
capazes de jogar em toda a linha. Está muito mais equipa, está muito mais
capaz, está a jogar um futebol interessante independentemente de quem joga. A prova
disso é estar com os mesmos pontos do primeiro classificado, estar num muito
bom caminho para seguir em frente na liga dos campeões. Parece-me a equipa mais
completa, pela continuidade que até aqui tem vindo a ser praticada.
O SCP está muito melhor do que em anos anteriores. Diga-se
que fazer igual ou pior seria lastimável para um clube como aquele.
Aparentemente está a criar-se uma equipa forte, capaz de lutar e de dar cartas
na 1ª liga, espero que consiga fazer isso mesmo.
Este campeonato de futebol vai ter um desenrolar muito
interessante, possivelmente muito equilibrado.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mudança Estratégia?


Surgiu a notícia que a PT, ZON e Vodafone não estão
interessadas na compra de um canal de TV, mais concretamente a RTP.
Noto com muita estranheza a posição da PT. Afinal, ainda há
pouco tempo queria comprar a TVI num processo que todo ele era maravilhoso, uma
estratégia de elite.
Ou a PT não está a abrir o jogo em relação a um possível interesse
ou a suposta estratégia de comprar da TVI não era mais do que um jogo político,
arquitectado por uns quantos indivíduos que não gostavam das verdades nuas e
cruas (o estilo era mau mas as notícias verdadeiras).
Fico a aguardar com entusiasmo este desfecho. Será que houve
tentativa de calar a comunicação social? Ou foi mesmo estratégia empresarial?


sábado, 22 de outubro de 2011

Impreparação E Khadafi


É nítido que a cultura do povo líbio está muito longe das culturas democráticas e civilizadas.
A queda de um regime autoritário e ditador e louvável, a forte iniciativa do povo e de querer é excelente.
Agora, a imaturidade está no assassinato de um homem, uma pessoa, um ser. Para derrubar o regime não era necessário matar o ditador. Khadafi devia ser julgado pelos crime cometidos, em democracia não se mata, leva-se a tribunal o criminoso e ser-lhes-á dada todas as garantias de defesa. Se isto acontecesse era um sinal de uma forte maturidade.
Quanto a khadafi disse e fê-lo. Jurou luta, juro que só desistia se morresse, um guerreiro. Aconteceu isso mesmo, apesar de tudo vou lhe dar o devido valor pela suposta coragem, se a teve merece que lhe seja conferida. Seria muito mais fácil fugir e abandonar de forma mais airosa a cena.
Portanto, congratulo a iniciativa de um povo em mudar e quebrar um regime autoritário mas não posso de deixar condenar a morte seja ela de quem for.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

OETerror


A apresentação do OE2012 constitui um terror para o país, é o melhor (pior) adjectivo que consigo encontrar.
O primeiro-ministro apresenta medidas de grande coragem. O que foi apresentado só seria apresentado se a alternativa existente não existisse. Verdade seja dita, não há alternativa, pelo menos credível. Temos sempre a hipótese de não receber o dinheiro e deixar colapsar totalmente o país, voltando a níveis, arrisco dizer, do inicio do século XIX.
Nada pode abalar a forte vontade de cumprir os objectivos. Uma pessoa viver sem um braço mas sem o coração não! A questão é esta, vamos estar mais pobres mas estaremos vivos caso assim não fosse e não houvesse estas medidas de tão brutal austeridade, estaremos mortos.
O que me preocupa não é estes anos de crise. O que me preocupa e que volvidos estes anos não aprendamos nada com os erros do passado. E que daqui por 20 anos estaremos na mesma situação em que hoje nos encontramos.
Ouve-se muito falar de economia, mas concretamente nada é dito.
O problema económico do país está na afectação dos recursos, em vez de os recursos estarem ao serviço da economia, não. A economia é que tem estado ao serviço dos recursos. Este tipo de afectação só dá a uma conclusão, o colapso económico.
Em situação normal, um choque fiscal alavancaria a economia de forma brutal. O problema disso é que não temos capacidade para dizer aos nossos credores que estamos a abdicar de receitar por uma solução mais instável. Melhor é certo que sim, mas mais difícil de concretização e mais morosa.
Para os jovens, a taxa de desemprego mais elevada do país, os mais formados de todos os tempos, os mais incapazes de levar a bom porto as matérias necessárias ao desenvolvimento. Para eles a solução é uma e só uma. Sair do país e optar por uma experiência no exterior.
A confiança é o elixir de um povo. Nós governamos o mundo, acham que era fácil? Claro que não o era e não foi por isso que abdicamos desse feito com facilitismo. Isto é apenas uma pequena crise num POVO TÃO GRANDE……….

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

AJJ


Hoje, Alberto João Jardim contra tudo e todas. Até mesmo contra si próprio depois de tudo o que se passou conseguiu uma vitória. Uma maioria absoluta, mais uma como já é hábito, a única coisa que muda e a percentagem que tinha vindo a ser sempre superior aos 50% desta vez apresenta-se a rondar os 48%.
Em política não é preciso que se seja sério, que se seja competente é preciso algo muito mais elevado. É necessário que se ganhe eleições e isso não está ao alcance de todos. Quer queiramos quer não Alberto J. Jardim é um indivíduo imbatível em campanhas, em chegar junto do povo, em abordar as pessoas e cativá-las com o seu discurso corrosivo.
Por tudo temos que lhe dar os parabéns.

sábado, 1 de outubro de 2011

Amor do sim e do não


É servido quente, escaldante,
Juntando-se dois corpos ardentes
Fundem-se duas mentes intensas
Chamando-se então a paixão, radiante.
De radiante a marcante é tão rápido como a precursão de uma bala
Que trespassa o coração
A sangrar, grita por compaixão
Já não há remédio, está ferido de morte.
Marcas ferozes feitas por ferros em brasa
Incapazes de não ferir
Incapazes de não atingir
Incapazes de não perturbar!
De sereno, agitado, vivido e sonhado, só por vezes realizado.
Realidade verdadeira
Apenas tem uma barreira
Assim que ultrapassada fica completamente arruinada.
Sem ele não vivemos
Por ele morremos
Receita impossível!
Passível de muitos erros.
Tentar perceber é correr contra o destino
Tentar encontrar é antecipar o inevitável.
Melhor será não comentar!
Meu amor, meu amor
Minha força da vida
Desgraça assumida
E tantas, mas tantas vezes perdida!