sexta-feira, 30 de julho de 2010

Um exemplo



Não podia deixar de prestar uma justa homenagem ao António Feio.
Perdeu-se um dos melhores homens, um dos melhores profissionais do teatro, UM SENHOR NA VIDA.
Como o próprio disse “ Aproveitem a vida”, é o que todos devemos fazer, aproveitar cada momento como se fosse um momento especial.
António Feio foi um senhor do teatro, um carácter fantástico, um exemplo único do que é viver e um homem fora de serie que nos dava óptimos momentos de alegria.
Certamente Deus lhe dará o devido esplendor. Descanse em paz.
Obrigado por tudo o que nos deste…

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Estado Social


O Estado social é um bem fundamental em qualquer sociedade chama desenvolvida. Não é sequer pensável acabar com ele.
No nosso leque político, ao contrário do que fazem crer, não há nenhum partido que seja contra o Estado social. Há partidos conscientes, com noção que este Estado não e sustentável e que é necessário fazer ajustes, muitas vezes ajustes que não se gosta.
O estado do nosso Estado Social é mau. Todos os dias ouvimos na televisão que os hospitais não pagam aos fornecedores. Esta é a prova de como as coisas vão mal.
Eu pergunto, qual é o problema de uma pessoa com mais posses pagar mais taxas moderadoras que outras. Eu não vejo problema nenhum e até acho uma medida justa.
Há aqueles inconscientes que acham que as pessoas não devem pagar nada. ISTO é TUDO DE GRAÇA PARA TODOS. Gritam eles à boca cheia. Então quem paga?! É muito feio não se ser sério.
Quanto a alarmismo sobre o PSD e a sua revisão constitucional é só manobras dos outros partidos. Há matérias erradas mas o debato sobre elas e necessário. Uns não querem tocar em nada e outros só querem atacar a iniciativa do PSD.
Para uma revisão constitucional são necessários 2/3 dos deputados e por isso, todas e quaisquer propostas vão ter de ser negociadas. Meus senhores deixem-se de apontar o dedo e apresentem as propostas ou digam que não querem mudar nada.
Ter um Estado social degradado é pior do que não se ter estado social.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Reflexões, a paralisia de um país



Ao ouvir determinadas personalidades ficou-me na memória a seguinte expressão, “A primeira década do século XXI foi perdida”. Só me resta concordar com ela, com muita pena minha.
Esta década está marcada pela ausência de visão, de estratégia, de empenho por parte de todos nós. Não foi só o poder politico o culpado, o que faz um país é as pessoas.
A falta de ética que cada vez mais assombra a nossa sociedade é preocupante, a impunidade pelos actos é chocante.
Só conseguimos mudar, mudando de pensamento, aquele pensamento de felicidade por “lixar” o próximo ou o “amigo”.
Hoje em dia, mais do que nunca é necessário SERIEDADE EM TUDO. Não tenhamos medo de denunciar quem engana o Estado porque ao enganar o Estado é como se tivessem a enganar cada um de nós.
Alguns sectores que poderiam ser desenvolvidos:
- O mar, com a nossa costa é importantíssimo conseguir um instituto europeu de desenvolvimento/ investigação marítimo.
- A agricultura passa pela estruturação séria de cooperativas, é essencial aos produtores o bom funcionamento das cooperativas, tanto nos procedimentos como na disponibilização de todos os recursos aos agricultores.
- O Ensino, deve ser mais “duro”, mais carga horária, mais trabalhos, mais horas de apoio nas escolas para os alunos que queiram e necessitem dele. Evitava-se assim a fuga aos impostos que se vê nas explicações pagas e não declaradas.
- A banca podia muito bem pagar o mesmo imposto que as empresas pagam, não se justifica que assim não seja. Não querendo atacar o lucro que tem, pois uma banca com lucro é essencial a uma economia, agora que deveriam pagar os mesmos impostos que a maioria das empresas.
- A justiça deve ser mais severa para com os crimes, sejam eles mais ou menos graves. Não pode haver sentimentos de impunidade. Aumente-se as penas de prisão, e obrigue-se os presos a trabalhar.
Estes são alguns dos temas que me ocorreram mas tenho a certeza que existem centenas deles que poderiam ser tratados.
O caminho que se avizinha é duro, muito duro. Acreditem nisso.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Golden Share



Mais uma vez, depois da poesia vem a política e os interesses institucionais.
Acho que o Estado não devia ter Golden share’s ou tem a maioria do capital e controla as empresas ditas estratégicas ou não tem e simplesmente deixa os accionistas decidirem o futuro empresarial e estratégico.
Num cenário ideal o Estado não deveria ter empresas, o Estado deve ser regulador e não empresário.
Como já se sabe não é possível que assim seja, cenário ideais não existem.
Pelo decorrer da sociedade acho que o Estado deve ter interesses estratégicos, nas energias, nos combustíveis, nas comunicações, nos recursos hídricos…
O negócio em causa, na minha opinião, é um mau negócio mas como já disse o Estado deve deixar os accionistas decidirem ou deter a maioria do capital e poder ele tomar posição.
Este modelo das golden share não é justo para ninguém. O Estado deveria terminar com ele e adquirir a parte do capital que lhe dê capacidades de controlo (se quiser ter esse controlo) ou então deixar os negócios decorrerem como é lógico.
Tenho também a certeza de que o ceo conseguiria encontrar outras soluções caso a operação se efectuasse. É inteligente e muito competente.
Quanto à ética nos negócios, nesta operação em questão deixou muito a desejar. Não é com ameaças a um parceiro que se atinge o objectivo. Nos negócios, especialmente entre parceiros deve chegar-se a entendimentos e convergências. Nunca pelas ameaças.