quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Acelerador Cardíaco



Oh minha ternura
Minha alegria e força
Tu és a doçura
Que me anima e degola.
De olhar doce
De convicção impiedosa
Tu és a formosa
A mais bela pedra preciosa.
O sentimento palpitante
O amor cintilante
Tu és a deusa, a bela e a amante.
O coração acelerado
Sem limite de batimento
Poderá ser despedaçado
Perante qualquer tormento.
O amor e a paixão só rimam se
No fundo, no fundo existir um coração.

Nota: Especialmente para os namoradinhos :)
Manipulado mas bonito......

Assim não vamos lá




Esta imagem é uma demonstração financeira (2010) que consta no Relatório e Contas do Metro de Lisboa. Como é observável o aberrante nível de prejuízo apresentado.
O prejuízo eu até dou de barato.
Vamos a algo mais concreto, nenhuma empresa tem boa saúde quando a parte operacional não regista ganhos. Aqui está um caso onde isso acontece. Em 2010 o valor das vendas que o Metro registou nem chegou para pagar os gastos com o pessoal quanto mais para ter um resultado antes de depreciações, juros e impostos positivo. Assim NÃO HÁ SUSTENTABILIDADE.
O mínimo que se podia exigir a uma empresa deste tipo é que os resultado operacionais sejam, no máximo, pouco negativos. Acontece que as vendas nem chegam para uma rubrica dos gastos.
Vamos ao presente, vamos ver uma notícia sobre a mesma empresa, http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=39742.
Será que no presente se justificaria tais atitudes?
Este comentário «Os trabalhadores não estão de acordo. Entendem que não devem ser eles a pagar a crise porque não foram eles que a criaram», afirmou o dirigente sindical. ONDE é que eles estavam em 2010 quando a empresa já não era sustentável. Não alertaram para esta situação. A minha avó é que não tem que pagar os prejuízos desta empresa. Ela nem nunca andou de metro. Mas como o Estado tem que intervir neste tipo de situações acabamos por pagar todos a factura. Já para não falar do dinheiro que a banca despende nestes casos e não faculta ás empresas privadas.
O país não aguenta que continuem a fazer como se não estivesse mos FALIDOS.
Como este exemplo eu arranjo muitos outros...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Falsa Questão


Quando se diz que o governo tem que ter em atenção a taxa de desemprego, o mau desempenho económico e o graves desequilíbrio quer se o quê? Desde quando é que o governo tem capacidade total para resolver estas questões? Desde quando é que o governo é o elemento central nesta trilogia?
Vamos pensar, quem faz movimentar a economia é o sector empresarial, quem cria emprego é o sector empresarial que equilibra um país é as políticas e o sector empresarial. Tudo circula envolta de um sector empresarial forte, capaz, com iniciativa que não se esconde nem espera
pelos governos. O governo no contexto serve meramente para limar arestas. Quando se fala que o governo nada faz pela economia, e nada faz pelo emprego é uma falsa questão. A resolução do
problema reside nas empresas, nos escudos das administrações e da falta de iniciativa que tiveram nos últimos anos. Não há nenhuma empresa que passe dificuldades que tenha feito o trabalho de casa correctamente, que tenha visto a globalização e a utilização de um mercado abrangente, que não o nacional.
As dificuldades destas podem residir na liquidez de tesouraria e nunca na carteira
de cliente ou no funcionamento do negócio. Aqui sim, os governos têm intervenção na criação da liquidez necessária ao bom desempenho.
Sejamos claros, o governo não cria emprego. Quem os cria é o sector empresarial. O governo não promove o aceleramento na economia que faz movimentar um país. Quem o cria é o sector empresarial, as inovações e qualidade que este pratica.
As soluções para o país passam por um sector empresarial com iniciativa, com qualidade, com inovação e nada dependente de governos. Administrações que pensem a longo prazo, capazes de correr riscos.
Está na altura de pedir às empresas portuguesas para terem iniciativa e deixarem de se esconder, de esperarem por governos ou por tempos. Quem faz os tempos são eles.