sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Falsa Questão


Quando se diz que o governo tem que ter em atenção a taxa de desemprego, o mau desempenho económico e o graves desequilíbrio quer se o quê? Desde quando é que o governo tem capacidade total para resolver estas questões? Desde quando é que o governo é o elemento central nesta trilogia?
Vamos pensar, quem faz movimentar a economia é o sector empresarial, quem cria emprego é o sector empresarial que equilibra um país é as políticas e o sector empresarial. Tudo circula envolta de um sector empresarial forte, capaz, com iniciativa que não se esconde nem espera
pelos governos. O governo no contexto serve meramente para limar arestas. Quando se fala que o governo nada faz pela economia, e nada faz pelo emprego é uma falsa questão. A resolução do
problema reside nas empresas, nos escudos das administrações e da falta de iniciativa que tiveram nos últimos anos. Não há nenhuma empresa que passe dificuldades que tenha feito o trabalho de casa correctamente, que tenha visto a globalização e a utilização de um mercado abrangente, que não o nacional.
As dificuldades destas podem residir na liquidez de tesouraria e nunca na carteira
de cliente ou no funcionamento do negócio. Aqui sim, os governos têm intervenção na criação da liquidez necessária ao bom desempenho.
Sejamos claros, o governo não cria emprego. Quem os cria é o sector empresarial. O governo não promove o aceleramento na economia que faz movimentar um país. Quem o cria é o sector empresarial, as inovações e qualidade que este pratica.
As soluções para o país passam por um sector empresarial com iniciativa, com qualidade, com inovação e nada dependente de governos. Administrações que pensem a longo prazo, capazes de correr riscos.
Está na altura de pedir às empresas portuguesas para terem iniciativa e deixarem de se esconder, de esperarem por governos ou por tempos. Quem faz os tempos são eles.

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