domingo, 29 de agosto de 2010

Os boys e os pontos a que isto chegou



Cada vez está mais evidente que estamos a piorar dia após dia. Os sinais falam por si, agora são os míseros milhões que os vários presidentes de junta ganha. São míseros porque comparados com os ganhos de assessores e com o desperdício são uma pequena quantia.
Os nossos governantes sofrem de pura desorientação, a receita gerada pelos impostos aumentou, o que todos já sabíamos que ia aumentar, é natural que assim seja. Agora o que não sabíamos é que a despesa ia também aumentar, e aumentar tanto que o próprio aumento da receita não fez sequer face ao aumento da despesa. O que podemos dizer em relação a isto? Para ser sincero não sei.
Os Boys como foram chamados pelo ministro das finanças são aquele que mais próximos estão das populações, sentem os seus problemas, as suas dificuldades, estão na linha da frente no que diz respeito e mesmo assim não escaparam a uma crítica do ministro “no Money for the boys”. Se os cornos que o MEI Manuel Pinho fez foram insultuosos esta expressão não ficou nada atrás. Depois de tudo isto ainda vêem dizer que não há dinheiro para os boys. É uma palhaçada autêntica.
O país degrada-se a olhos visto, os problemas sociais são cada vez maiores, estamos todos cada vez mais pobres, a insatisfação das polícias está patente, a criminalidade, os tiroteios aumentam. O apodrecimento moral do país é cada vez maior.
Será que era este o país que algumas personalidades queriam. O que acharia Salgueiro Maia, Sá Carneiro, Álvaro Cunhal, Salgado Zenha, Amaro da Costa e muitos outros que já não estão entre nós.
Tenho plena convicção que haverá uma viragem para melhor mas até lá os custos que teremos que suportar são tão grandes e tão difíceis que podemos não aguentar.

CMPS…

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O EURO.....


O euro é uma moeda que circula em alguns Estados-Membros.
Os países aderentes tiveram de se sujeitar a determinadas medidas por parte de UEM (União económica e monetária) isto é, os critérios de convergên-cia. Os critérios de convergência consistiam em estabilidade de preços, taxas de juro, Défices e estabilidade monetária, depois de cumprirem estes elemen-tos os Estados-membros poderiam então aderir há moeda única, o euro.
O nosso país, à semelhança de outros, cumpriu esses critérios e deu um passo muito importante para manter o acompanhamento face a outros ade-rentes e parceiros estratégicos.
As vantagens apontadas para o Euro são a eliminação dos custos e incómodos com o câmbio de dinheiro, facilitar a comparação de preços, asse-gurar um ambiente com baixas taxas de inflação, diminuir os custos de tran-sacção de dinheiro, facilitar a circulação de recursos humanos tanto de turistas como de empregos e dar uma moeda estável aos mercados, criando uma moeda forte nos mercados internacionais igualmente como o Dólar e o YEN.
As desvantagens apontadas respeitantes a uma moeda única foram a possibilidade do euro se desvalorizar em excesso, o que não tem acontecido até agora, aumento de concorrência e ajustes de mercado de trabalho, os cus-tos operativos e ajustes, possibilidade de choques económicos.
A meu ver, Portugal, depois da adesão começou a sentir enumeras difi-culdade na economia, perdeu alguma independência monetária passando a existir uma política monetária regulada e gerida pelo Banco Central Europeu, perdendo alguma independência em relação a matérias monetárias e consecu¬tivamente económicas, um dos trunfos habitualmente utilizados por parte do Estado português era a desvalorização da moeda, na altura o Escudo.
Quanto à adesão de Portugal é difícil explicar se foi bom para o nosso país ou não, digamos que teve os seus prós e contras isto é, Portugal manteve-se na linha da frente do euro, pois mais tarde ou mais cedo teria de aderir.
O aspecto negativo que cada vez mais se tem reflectido na população em geral foi o aumento dos preços, por exemplo, antes do euro um café cus-tava 50 escudos no pós euro passou a custa 50 cêntimos se aplicarmos as taxas de conversão podemos observar que houve uma aumento do preço de aproximadamente 100%. A meu ver a economia portuguesa não está nem estava preparada para competir com os outros países europeus e com as suas economias mais desenvolvidas.
No mercado mundial o euro tem se mostrado uma moeda forte e estável, não desapontado a expectativa inicial. Com o euro passou a ser mais barato comprar bens e serviços como por exemplo aos EUA.
Com a entrada em vigor da moeda única a economia portuguesa passou a estar em concorrência directa com as economias europeias tornando-se muito difícil para a economia nacional rivalizar com as restantes economias como a alemã e espanhola que se demonstravam com um poder competitivo muito superior ao nosso, factor qual se tem vindo a agravar ao longo dos últimos anos e factor pelo qual nos mantemos em crise e em grandes dificuldade. Talvez ainda não tenhamos conseguido perceber a forma de actuar das economias concorrentes e parceiras.
Um dos sectores que mais sofreu com um mercado aberto e concorrencial onde é muito fácil a entrada e saída de produtos foi a Agricultura, os nosso agricultores estavam habituados a uma forma de produção muito diferente da que é exigida actualmente, por consequência sofreram bastante com isso, ten-do enumeras dificuldades no escoar dos seus produtos e na competitividade de preços pois chega ao nosso país os mesmos produtos, mais baratos, oriundos de outros países europeus.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Corrida de touros




Cada vez mais se tenta atentar contra as touradas dizendo que o sofrimento do animal é cruel.
Sem dúvida, mas não é cruel matar um coelho, um porco, uma galinha? Mas é obvio que é cruel. Por isso, não é com o argumento da crueldade que lá vão.
Touro é um animal nobre criado com uma finalidade, ser bravo para poder ser lidado. Todo o toiro que se distinga pela sua bravura pode ser poupado voltando para o campo e funcionando como semental da ganadaria.
A festa dos toiros está viva, bem viva, olhando para diversas praças do país. Não há sinais de morte.
Os que estão contra as touradas só têm uma hipótese de acabar com elas, essa hipótese passa pela proibição.
Quando proibirem as corridas desencadear-se-á um efeito dominó. A extinção da espécie estará anunciada, os campinos deixaram de ter importância, a cultura morrerá de forma triste.
Temos que respeitar as culturas dos povos. Não podemos dizer que uma cultura é melhor que as outras, as culturas não podem ser avaliadas.

Incêndios




Mais um ano e o nosso país vive o castigo dos incêndios.
Por muito que tente não consigo entender o porquê. Será as condições ambientais? Será mão criminosa? Será acidentes? Não entendo.
Os proprietários e as câmaras municipais deviam estar mais, muito mais atentos à limpeza das matas e dos campos. Os campos que estão cada vez mais abandonados, com feno enorme, onde um pequeno rastilho provoca um choque explosivo.
É apenas mais uma incapacidade do nosso país.
Quantos criminosos é que já foram presos este ano? Que tenha visto nas notícias nenhum. É estranho.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Três Tenores




Desde à algum tempo que tenho vindo a ouvir três maravilhosas vozes, fantásticas, de um tom tremendamente bom que dá sempre vontade de ouvir mais e mais.
Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras deram ao mundo e a toda a música um acréscimo incalculável, impossível de igualar.
Os três tenores espalharam magia musical cantando Nessun dorma, Granada, Those were the days, Libiamo Ne' Lieti Calici entre outras.
De cada vez que os ouço cantar nunca consigo perceber qual a voz que mais gosto de tão épicas que eram e são.
Infelizmente já não podemos ouvir os três em conjunto.
Muito obrigado por contribuírem para a cultura mundial.
Quem nunca ouviu aconselho vivamente a ouvir mesmo que não seja o tipo de música que mais gostem, mas estou certo que encontraram, no vasto lote, uma que vos tocará na alma.

Submarinos





Com tanta agitação em volta da compra dos submarinos, com a chegada de um deles à frota portuguesa e a pedido de um amigo para emitir uma opinião sobre o assunto tomei a liberdade de a fazer.
Os Submarinos são essenciais a qualquer país marítimo e a qualquer país que tenha visão estratégica marítima.
Já escrevi que Portugal deveria olhar para o mar como uma importante mais-valia, quando assim for é imperativo ter uma frota naval adequada.
Atendo à nossa enorme costa e à possibilidade de podermos vir a ter aumentada a área marítima da nossa soberania a compra de submarinos é essencial, é necessário, é preciso.
Como leigo em assuntos de guerra, navais e marítimos arrisco-me a dizer que dois submarinos numa frota são pouco.
Não posso deixar de repudiar os contornos do negócio pouco claro.
A principal dificuldade que qualquer pessoa tem em confirmar um negócio é não conhecer o que se negoceia. São os assessores que emitem os pareceres e são eles os grandes influenciadores para a concretização do negócio.
Devemos ficar contentes pelo melhoramento da nossa armada.
Espero que os submarinos façam o óptimo trabalho em prol de Portugal e do mar.