quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O EURO.....


O euro é uma moeda que circula em alguns Estados-Membros.
Os países aderentes tiveram de se sujeitar a determinadas medidas por parte de UEM (União económica e monetária) isto é, os critérios de convergên-cia. Os critérios de convergência consistiam em estabilidade de preços, taxas de juro, Défices e estabilidade monetária, depois de cumprirem estes elemen-tos os Estados-membros poderiam então aderir há moeda única, o euro.
O nosso país, à semelhança de outros, cumpriu esses critérios e deu um passo muito importante para manter o acompanhamento face a outros ade-rentes e parceiros estratégicos.
As vantagens apontadas para o Euro são a eliminação dos custos e incómodos com o câmbio de dinheiro, facilitar a comparação de preços, asse-gurar um ambiente com baixas taxas de inflação, diminuir os custos de tran-sacção de dinheiro, facilitar a circulação de recursos humanos tanto de turistas como de empregos e dar uma moeda estável aos mercados, criando uma moeda forte nos mercados internacionais igualmente como o Dólar e o YEN.
As desvantagens apontadas respeitantes a uma moeda única foram a possibilidade do euro se desvalorizar em excesso, o que não tem acontecido até agora, aumento de concorrência e ajustes de mercado de trabalho, os cus-tos operativos e ajustes, possibilidade de choques económicos.
A meu ver, Portugal, depois da adesão começou a sentir enumeras difi-culdade na economia, perdeu alguma independência monetária passando a existir uma política monetária regulada e gerida pelo Banco Central Europeu, perdendo alguma independência em relação a matérias monetárias e consecu¬tivamente económicas, um dos trunfos habitualmente utilizados por parte do Estado português era a desvalorização da moeda, na altura o Escudo.
Quanto à adesão de Portugal é difícil explicar se foi bom para o nosso país ou não, digamos que teve os seus prós e contras isto é, Portugal manteve-se na linha da frente do euro, pois mais tarde ou mais cedo teria de aderir.
O aspecto negativo que cada vez mais se tem reflectido na população em geral foi o aumento dos preços, por exemplo, antes do euro um café cus-tava 50 escudos no pós euro passou a custa 50 cêntimos se aplicarmos as taxas de conversão podemos observar que houve uma aumento do preço de aproximadamente 100%. A meu ver a economia portuguesa não está nem estava preparada para competir com os outros países europeus e com as suas economias mais desenvolvidas.
No mercado mundial o euro tem se mostrado uma moeda forte e estável, não desapontado a expectativa inicial. Com o euro passou a ser mais barato comprar bens e serviços como por exemplo aos EUA.
Com a entrada em vigor da moeda única a economia portuguesa passou a estar em concorrência directa com as economias europeias tornando-se muito difícil para a economia nacional rivalizar com as restantes economias como a alemã e espanhola que se demonstravam com um poder competitivo muito superior ao nosso, factor qual se tem vindo a agravar ao longo dos últimos anos e factor pelo qual nos mantemos em crise e em grandes dificuldade. Talvez ainda não tenhamos conseguido perceber a forma de actuar das economias concorrentes e parceiras.
Um dos sectores que mais sofreu com um mercado aberto e concorrencial onde é muito fácil a entrada e saída de produtos foi a Agricultura, os nosso agricultores estavam habituados a uma forma de produção muito diferente da que é exigida actualmente, por consequência sofreram bastante com isso, ten-do enumeras dificuldades no escoar dos seus produtos e na competitividade de preços pois chega ao nosso país os mesmos produtos, mais baratos, oriundos de outros países europeus.

Sem comentários:

Enviar um comentário