Este blogue não é mais do que um local de opinião pessoal. Essa opinião é subjectiva e vale o que vale. O blogue foi criado para poder dar liberdade aos meus textos e opiniões.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Regime simplificado de prova de exportação
Uma medida que visa aumentar a rapidez dos processos. Deste modo pretende-se aumentar as exportação e melhorar a economia nacional. Esperamos que sejam bastante útil, a sua frequência, quanto maior, melhor será para todos nós e para o país.
Ver o link http://www.portugalglobal.pt/PT/geral/Documents/regime%20simplificado%20de%20prova%20de%20exportacao.pdf
Ver o link http://www.portugalglobal.pt/PT/geral/Documents/regime%20simplificado%20de%20prova%20de%20exportacao.pdf
terça-feira, 27 de novembro de 2012
MMXIII annus omnium horroribus
Aprovado com desconforto está o OE2013. O que hoje se aprovou foi algo que não se irá cumprir. A recessão será maior, o desemprego muito superior e as pessoas vão estar completamente destroçadas. O país aguente estes e mais sacrifícios mas as pessoas tem que sentir que vale a pena. Depois de sermos bons alunos as vantagens por isso foram praticamente nulas, esperava-se dinheiro para relançar a economia, medidas de incentivo ao investimento estrangeiro. Não estamos a sentir que os sacrifícios estão a valer a pena. Este governo não tem ideologia, este governo limita-se a tomar medidas para a UE.
É preciso confiar no Álvaro Santos Pereira, é preciso deixar o Álvaro trabalhar, deixem que o Álvaro faça aquilo que quer. O país precisa do Álvaro! O país não sobreviverá sem o Álvaro. Com este claro exagero pelo Álvaro quero reforçar a confiança que tenho no ministro da economia e na sua capacidade, actualmente o maior entrave ao ministro não é a crise nem a falta de dinheiro. O maior entrave é um ministro chamado Vitor Gaspar.
No leque das pequenas medidas apresentadas para a economia encontra-se a taxa de IRC de 10% para empresas que invistam no país e a criação de um banco de fomento que apoie a economia e a industrialização. Confesso ter muita confiança nestas medidas. O país precisa de equilibrar os sectores de actividade e aproximar as percentagens. Não podemos mais viver as costas do sector terciário.
Força Álvaro, estou contigo. És a esperança dos filhos que não tenho.
"Portugal não é isto, nem tem que ser isto."
PS: A minha ausência aconteceu porque estive com uns "probleminhas" entre mãos. As mudanças são necessárias e dão trabalho, as chatices fazem parte e ocupam muito tempo mental.
É preciso confiar no Álvaro Santos Pereira, é preciso deixar o Álvaro trabalhar, deixem que o Álvaro faça aquilo que quer. O país precisa do Álvaro! O país não sobreviverá sem o Álvaro. Com este claro exagero pelo Álvaro quero reforçar a confiança que tenho no ministro da economia e na sua capacidade, actualmente o maior entrave ao ministro não é a crise nem a falta de dinheiro. O maior entrave é um ministro chamado Vitor Gaspar.
No leque das pequenas medidas apresentadas para a economia encontra-se a taxa de IRC de 10% para empresas que invistam no país e a criação de um banco de fomento que apoie a economia e a industrialização. Confesso ter muita confiança nestas medidas. O país precisa de equilibrar os sectores de actividade e aproximar as percentagens. Não podemos mais viver as costas do sector terciário.
Força Álvaro, estou contigo. És a esperança dos filhos que não tenho.
"Portugal não é isto, nem tem que ser isto."
PS: A minha ausência aconteceu porque estive com uns "probleminhas" entre mãos. As mudanças são necessárias e dão trabalho, as chatices fazem parte e ocupam muito tempo mental.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Segurança Social – Esclarecimento
À pouco tempo deparei-me com
algo estranho mas com algum sentido. Ouvimos as pessoas, os reformados,
afirmarem que descontaram para agora receberem a sua reforma no valor x. Muitos
deles pensam que o que descontaram foi colocado dentro de um cofre e está lá
para lhes ser pago no futuro. Este pensamento ou esta convicção é errada. O que
os reformados de hoje descontaram no passado foi gasto, não se encontrar
armazenado. É aqui que entra a importância fundamental futura. Não existe um
fundo determinado de x para ser distribuído em reformas, directo e
linear. Se o Estado falir no sentido literal da palavra deixa de existir
dinheiro para tudo. Inclusivamente as reformas. O dinheiro dos descontos não
está lá assegurado. Digamos que hoje nada está assegurada.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Simone de Oliveira - Rosa sangue (Original AMOR ELECTRO)
Todos conhecemos o original, o que aqui está em questão é a forma. A forma como se interpreta.
Com isto quero dizer o seguinte, cada acto, cada música, cada gesto pode ser interpretado de várias formas, umas melhores que outras. Cabe-nos decidir qual queremos, qual gostamos, qual a que nos toca no coração. Para isso, é necessário bom senso.
sábado, 13 de outubro de 2012
Magnífica
Cheia de brilho, repleta de luminosidade, apaixonante e delicada. Serena, talvez calmante, maravilhosa. Oh não, maravilhosa. Hum talvez.... não sei.... Magnífica.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Com a actual contestação, que quando bem-feita pode realizar
efeitos benéficos mas parece-me que estamos um pouco fora da realidade quando
se realiza acusações. Vamos pensar:
O país gastou mais do que devia?
Sim.
O país fez maus investimentos, excessivo endividamento,
contratos ruinosos?
Sim.
O país foi mal gerido, com pouco critério nos dinheiros
gastos?
Sim.
O Estado não cumpriu o seu papel, criou um estado social que
premei o não fazer nada?
Sim.
O país não criou condições de investimento à mais de 15
anos?
Sim.
O país tem um estigma contra as empresas e contra os lucros?
Sim.
Os cidadãos endividaram-se muito tendo em conta as
facilidades?
Sim.
O país importava muito e era completamente dependente (comer
bananas significa importar)?
Sim.
O país entrou num facilitismo desde o topo até à base e
vice-versa?
Sim.
Parte do país vive de subsídios?
Sim.
O país cometeu erros sucessivos, os cidadãos possibilitaram esses
erros e muitos até os apoiaram. Hoje temos que pagar isso. A estrada está
feita, agora tem que ser paga mesmo que não passe lá ninguém. A piscina que não
tem utentes está lá. Os desperdícios existiram.
De quem é a culpa dos nosso erros. Dos erros colectivos e de
governo?
A resposta só pode ser uma. É nossa e dos antigos governantes
(alguns que deixam muito a desejar e todos sabemos porquê). Fazer hoje cabeça
de cartaz o nosso governo é pensar que nada se passou no passado, que nada
aconteceu, que como colectividade funcionamos e isso não é verdade.
Eu ainda estou à espera de ver uma manifestação contra o
endividamento público excessivo.
Resumindo: Houve erros e esses erros terão que ser pagos,
muitos dos nossos governantes que actualmente exercem funções pouco tiveram que
ver com isso. Pagar vai custar e vai custar a todos mais ou menos.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Governo por um fio
Mais medidas de austeridade, foi o prémio que o governo nos
deu pelo bom comportamento.
As medidas anunciadas são de uma gravidade brutal, nomeadamente
a TSU. Estranhamente nem entidades patronais nem sindicatos concordam com ela. Para
que serve?! Para tapar a borrada que o tribunal constitucional fez, é a única explicação.
Nunca houve equidade entre o sector público e privado, foi agora que os juízes do
Tribunal Constitucional descobriram essa realidade.
A descida da TSU para empresas e a subida para os
trabalhadores não é mais do que uma forma de financiamento. Será que todas as
empresas privadas são viáveis e merecem esse financiamento por parte dos
trabalhadores, ou irão falir passados meses, onde fica o esforço, onde fica a
justiça dessa acção. Não duvido que a descida da TSU para empresas e a
manutenção desse valor para trabalhadores constituiria uma importante
ferramenta de redução de imposto com efeitos na manutenção de empregos , com
fortes possibilidade de criação. Assim, não passa de uma mera transferência
entre partes onde não se vislumbra nada de bom.
Quando se fala de PPP todos sabemos que é necessário cortar
e o governo tarda a fazê-lo. Os contratos das parcerias encontram-se de tal
forma blindados que se torna impossível fazer qualquer coisa em relação a isso.
O que mais me indigna é que os srs. que os assinaram continuam por aí como se
nada fosse. No mínimo deviam estar presos, NO MÍNIMO.
Quando se falou em fundações apareceu logo um coro de nãos
aos cortes. Agora já todas são importantes, já todas são relevantes. Quem o diz
é muitas vezes quem depois se mostra contra a carga de impostos sobre as
pessoas. É preciso cortar aqui, tarda em que seja realidade. O prazo (31
Agosto) já passou.
O ensino, o ajuste tinha que ser feito. Se há professores a
mais o destino só pode ser um, o desemprego. Mesmo assim, sabendo-se este ponto
ainda continuamos a ter um número de vagas excessivo para esses cursos. Muitos
só servem para satisfazer os professores do ensino superior.
Olhemos para a política, parece-me claro que o CDS não está
estabilizado. A necessidade de Paulo Portas convocar uma reunião com o núcleo duro
antes de falar das mais recentes medidas de austeridade é um enorme sinal de
instabilidade da maioria.
Noutro ponto, o grupo parlamentar do PSD parece estar a
fragmentar-se, não sei até que ponto não haverá rupturas nas votações do OE. Não
seria inédito essa fragmentação.
Por fim, a minha maior desilusão foi na entrevista (SIC) a
Vitor Gaspar quando relativamente à descida da TSU o que iria fazer para
controlar o dinheiro que fica nas grandes empresas (EDP, PT, GALP, JM, SONAE,
etc…). Perante esta pergunta o ministro falou de um qualquer mecanismo de controlo
de tesouraria, sem especificar muito, sem dar pormenores de nada. Arrisco-me a
dizer que nem o próprio sabia do que estava a falar. Para maior decepção,
quando interrogado sobre se estas empresas iriam repercutir esse dinheiro numa
redução dos presos dos serviços que vendem, o ministro Gaspar não afirmou o
papel de regulador do Estado, dizendo que como bom senso e com naturalidade as
empresas irão fazê-lo automaticamente sem que haja regulação. Ora esta afirmação
é completamente errada. É pura e simplesmente desconhecedora do mundo onde
vivemos. O Estado tem que ser regulador.
Urge a necessidade de medidas descentralizadas de
investimento e isto só é possível dando um murro na mesa nas reuniões.
Afirmando que as medidas do programa foram tomas e não estão a resultar, não
devendo insistir no mesmo erro. Se os ministros não se sentem capazes de
gritar, de vociferar, de até mesmo exigir que assim seja, pois merecemos pelo
comportamento demonstrado até aqui, entraremos num profundo ciclo depressivo
sem qualquer luz de saída.
Deve ser dado a mérito a este governo por algumas medidas de
redução da despesa, por exemplo o eliminação de chefias excessivas e limitações
de vencimentos de gestores públicos, cortes em rendas e as concessões de
exploração de minas que está a decorrer com bom ritmo. Não posso perdoar o
falhanço em toda a linha, desde a execução do OE2012 até a teimosia do mesmo
ainda por cima não pedindo nenhum benefício claro para o crescimento económico.
Passos Coelho e Vitor Gaspar estão desorientados, fechados
em caixinhas, muito mais eles que os restantes ministério. Cheira-me que o
Governo está por um fio depois de ter acabado com a estabilidade que o país
detinha mesmo em austeridade.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Nova época
Inacreditável, a nova época de futebol já começou e a forma
como foi preparada entristece qualquer amante da modalidade.
Os Russos, ou melhor os milhões dos russos, acabaram por
desmantelar a liga. Levaram as jóias mais valiosas, Hulk do FCP e Witsel do
SLB. A surpresa não se encontra nestas vendas, habitualmente os melhores saem
para ligas mais interessante (não foi o caso) e para onde lhes pagam mais.
Inacreditável em todas as transferências é a forma como o
SLB andou. Destruiu completamente o meio campo, não contratou um defesa esquerdo
nem um defesa direito. Pelo contrário, encontra-se com um número excessivo de
jogadores de ataque. A venda do Javi foi o maior disparate, não sendo vendido
pela cláusula, o que não se percebe muito bem como foi possível.
Arrisco-me a dizer que os disparates vermelhos poderão
custar, novamente, o campeonato nacional. Inacreditável.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Mudança
As mudanças são necessárias, devem existir não como rotina
mas como forma de progressão e desenvolvimento.
A mudança é importante porque mexe com o que está parada,
acamado, em estagnação. Por norma, as mudanças injectam uma nova força, uma
nova vontade, novos pensamentos, novos métodos, novos sistemas, novas
liberdades/ constrangimentos, poderá acontecer o contrário mas esse é o risco
da vida.
As mudanças profundas acontecem de duas formas: da forma
institucional ou de forma revolucionária.
A forma institucional é a melhor forma de mudança. Acontece
do topo de hierarquia para a base, podendo controlar-se melhor as consequências
e os pormenores. O topo vai moldando a resto da pirâmide de forma controlada e
ponderada. A forma institucional não deve ser excessivamente lenta pois pode
causar rupturas abruptas indesejáveis, perdendo-se o controlo total da
situação.
A forma revolucionária deverá ser a última forma de mudança.
Esta causa desordem profunda, impõe uma mudança sem controlo, sem regra ou
norma. Neste caso o problema reside em voltar à mínima ordem, podendo haver
revoluções atrás de revoluções. A forma revolucionária deve ser uma situação de
recurso mas nunca deve ser esquecida como opção.
Há um momento em que se percebe que a mudança é inevitável,
se não acontecer de dentro para fora será de fora para dentro.
Não devemos correr riscos ao adiar a mudança. Perder o
comboio e cair no meio da revolução pode ser “a morte do artista”.
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