segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mudança


As mudanças são necessárias, devem existir não como rotina mas como forma de progressão e desenvolvimento.
A mudança é importante porque mexe com o que está parada, acamado, em estagnação. Por norma, as mudanças injectam uma nova força, uma nova vontade, novos pensamentos, novos métodos, novos sistemas, novas liberdades/ constrangimentos, poderá acontecer o contrário mas esse é o risco da vida.
As mudanças profundas acontecem de duas formas: da forma institucional ou de forma revolucionária.
A forma institucional é a melhor forma de mudança. Acontece do topo de hierarquia para a base, podendo controlar-se melhor as consequências e os pormenores. O topo vai moldando a resto da pirâmide de forma controlada e ponderada. A forma institucional não deve ser excessivamente lenta pois pode causar rupturas abruptas indesejáveis, perdendo-se o controlo total da situação.
A forma revolucionária deverá ser a última forma de mudança. Esta causa desordem profunda, impõe uma mudança sem controlo, sem regra ou norma. Neste caso o problema reside em voltar à mínima ordem, podendo haver revoluções atrás de revoluções. A forma revolucionária deve ser uma situação de recurso mas nunca deve ser esquecida como opção.
Há um momento em que se percebe que a mudança é inevitável, se não acontecer de dentro para fora será de fora para dentro.
Não devemos correr riscos ao adiar a mudança. Perder o comboio e cair no meio da revolução pode ser “a morte do artista”.


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