segunda-feira, 25 de outubro de 2010

OE


Chegou a altura para dizer tudo é mau, tanto faz que seja o governo e o seu mau OE como o FMI e as suas más medidas. Nos pontos onde nos encontramos hoje é caso para dizer, batemos de frente contra um muro de betão que não partiu e cuja única hipótese é voltar para trás de uma só forma, marcha atrás.
Há muito tempo que os portugueses foram avisados sobre o caminho que se estava a levar, 36,55% decidiram ignorar e continuar a acreditar na banha da cobra, no discurso do deslumbramento, no discurso fácil de ouvir e bem-parecido. Não passava disto mesmo, a nu e a cru.
O OE contempla medidas duras, medidas que são uma inevitabilidade e quanto a isso ninguém tenha duvidas. É preciso tomar estas medidas e mais algumas, como cortar os tentáculos do polvo Estado e responsabilizar os culpados pelas derrapagens.
Os funcionários públicos devem dar um voto de agradecimento aos seus maravilhosos sindicatos que tanto debateram um aumento dos salários para agora levarem um corte. Aos sindicatos que o único objectivo e servir interesses políticos. Como é que um sindicato se pode dizer neutro quando e governados por partidos políticos?
Portugal cai no ranking da liberdade de imprensa, nos últimos três anos tem vindo sempre a perder lugares. Em 2007, estava em 8º lugar; em 2008, passou para 16º; caindo depois para 30º e 40º. A isto chama-se asfixia democrática.
Ferreira Leite disse tudo, disse a verdade E TINHA RAZÃO. Infelizmente para Portugal!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ambiente




Nos dias que correm e com as preocupações ambientais que surgem há o paradigma do desenvolvimento sustentável, desenvolvimento sustentável que não é mais que conciliar o progresso económico e a evolução ambientar sem degradar o planeta.
Desenvolvimento sustentável é satisfazer as necessidades das populações actuais tendo em conta as gerações futuras e o seu bem-estar, usando os recursos, os escassos recursos da terra, de uma forma rigorosa, sem subterfúgios para facilitismos ou má aplicação dos mesmos.
Cada vez mais as empresas procuram criar produtos ecológicos, que sejam aceites por parte do público-alvo, público-alvo este que cada vez exige mais das empresas, da sua componente social e ecológica. Uma empresa que não tenha estas preocupações não é socialmente aceite pela comunidade. É olhada de forma marginal.
Podemos falar sobre a desflorestação da Amazónia, a poluição dos rios, o desastre ambiental que envolveu uma fuga de petróleo de um furo no meio do oceano, com a empresa BP como principal culpada.
Mas podemos ir ao “microambiente”, o ambiente mais doméstico, aquele onde um simples carregar no interruptor, um simples papel que usamos para limpar a boca. Se desmontarmos a cadeia que esta atrás vamos ver que as questões ambientais não estão só relacionadas com as grandes problemáticas.
Em contraste com estas preocupações é a falta visível de ecopontos para as populações. É inadmissível que as famílias tenham que fazer, por vezes, 700 metros para reciclar quando todos nos sabemos o desconforto que é levar os sacos do lixo ao longo de tanta distância.
O ambiente é a nossa vida, não cuidar dele é o mesmo que se suicidar.
Cmps

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A República


Comemora-se hoje de forma efusiva, por todo o país, o centenário na República e ao olharmos para ela podemos perguntar, o que é que a república de hoje nos dá?
Dá-nos um deficit externo brutal, um desemprego avassalador, umas governações, com excepção dos governos do Professor Cavaco ao qual reconheço um bom trabalho e não incluindo os governos provisórios e os primeiros governos constitucionais, lastimáveis com uma enorme falta de desenvolvimento e uma enorme falta de carácter por parte de alguns.
O tempo que atravessamos impõe que cada um de nós não vacile, que exija a todos aqueles o seu dever. Não podemos deixar que as registadoras deixem de registar o que deve ser registado, não podemos pactuar com fugas aos impostos, com manipulações, com ostentações de riqueza que não estão relacionadas com os seus vencimentos oficiais, não podemos deixar que isto aconteça.
Não tenhamos medo, não é só os ricos, é os mais pequenos que o fazem, fazendo-se de pobres.
Comemora-se o centenário de uma senhora que está doente, uma senhora que pode ter a sua vida em risco. A República está doente, precisamos de a melhorar com urgência sob pena de entrar noutra coisa qualquer, outro sistema com muita possibilidade de vir a ser totalitário.
A República provocou, a meu ver, uma nódoa histórica algo que ficará sempre marcado na vida de um país, matar um rei nunca é nem será a solução.
A República entrou e à semelhança dos últimos tempos da monarquia tudo se manteve mau, com mais ou menos alterações, aqui ou ali.
Povo, hoje mais do que nunca temos que dar o nosso melhor para rejuvenescer a nossa República, unidos com convicção de que somos capazes podemos tornar a velha senhora numa jovem bela e atraente.
Viva a democracia acima de tudo………