sábado, 1 de outubro de 2011

Amor do sim e do não


É servido quente, escaldante,
Juntando-se dois corpos ardentes
Fundem-se duas mentes intensas
Chamando-se então a paixão, radiante.
De radiante a marcante é tão rápido como a precursão de uma bala
Que trespassa o coração
A sangrar, grita por compaixão
Já não há remédio, está ferido de morte.
Marcas ferozes feitas por ferros em brasa
Incapazes de não ferir
Incapazes de não atingir
Incapazes de não perturbar!
De sereno, agitado, vivido e sonhado, só por vezes realizado.
Realidade verdadeira
Apenas tem uma barreira
Assim que ultrapassada fica completamente arruinada.
Sem ele não vivemos
Por ele morremos
Receita impossível!
Passível de muitos erros.
Tentar perceber é correr contra o destino
Tentar encontrar é antecipar o inevitável.
Melhor será não comentar!
Meu amor, meu amor
Minha força da vida
Desgraça assumida
E tantas, mas tantas vezes perdida!

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