quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Privatizar


A eliminação dos interesses que corrompem os verdadeiros interesses do Estado é sempre um bom sinal.
Começamos, portanto, com as privatizações o alienar de empresas que até aqui apenas prejudicam os Estado e as pessoas que o constituem. Sabe-se que nem só o que é mau vai ser vendido e que muitas das jóias também iram juntamente com a lata.
Parece-me que daqui por uns tempos vamos ver determinadas empresas que até aqui estavam na mão pública começarem a dar lucros. Aí provar-se-á que o Estado não deve ser empresário.
Até aqui tudo razoavelmente bem. O que mais me preocupa é o caminho para um liberalismo excessivo. Não se prevê nenhuma legislação reguladora para a economia, para os monopólios e oligopólios com que nos deparamos. Disto eu não gosto!
Exige-se um Estado regulador e não um Estado ausente.
Se o Estado não deve ser empresário por causa dos jogos de interesse também não deve ser ausente, as ausências pagam-se caro, por exemplo: BPN.
Assim, mais do que um encaixe monetário necessário é também necessário mudar a economia e o emprego. Espera-se que assim seja sob pena de que saiamos daqui piores.

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