terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Necessidade Urgente

O país precisa urgentemente de políticas activas para a família. Caminhamos para o abismo como se nada fosse ou não existisse outra alternativa. Não podemos continuar a ter 80% da população no litoral e 20% no interior sendo esses mesmos 20% maioritariamente velhos. Estas assimetrias matam mais que uma qualquer crise financeira. Para que serve ter dinheiro se não tivermos jovens? Que serve ter dinheiro e riqueza se não houver natalidade? Que serve ter infraestruturas, cada pontapé numa pedra é um estádio, cada pontapé numa pedra é um parque de exercício, cada pontapé numa pedra é um centro de cultura se depois não tivermos crianças para poderem praticar desporto, ou ouvir música? De que serve todo o esforço que hoje fazemos? Se nada for feito daqui a 30 anos estaremos perante uma crise inultrapassável!
Muitas interrogações. Poucas respostas.
Uma coisa é certa, perante todas estas questões só me ocorre uma palavra, ECONOMIA.
Sim, a menos que se proíbam os métodos contraceptivos a palavra economia será a mais acertada para resolver os problemas de natalidade.
Os jovens casais precisam de algumas coisas básicas, entre elas um emprego minimamente remunerado que possibilite o sustento de pelo menos dois filhos, relativa estabilidade profissional, condições de habitação (nomeadamente o arrendamento familiar jovem), creches foi fácil aceitabilidade de crianças e por último o apoio dos familiares (avós) no contexto familiar (sempre que possível). Isto só se resolve com economia.
Estou plenamente convicto de que se estas premissas fossem satisfeitas dentro de 5 anos estaríamos novamente com níveis de natalidade mais equilibrados, com grande possibilidade de crescimento.
Deixo um alerta a alguns peregrinos. Não pensem em tornar tudo mais difícil aos jovens, não é só a divida que termos que pagar que me mete meto. São também os caminhos perigosos por onde andamos. Cuidado com liberalismos.
    

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