Vivemos num tempo de
escolhas, vivemos num tempo onde o tempo não abunda. Continuamos a privilegiar
aquilo que, aparentemente, nos faz sentir bem. Esquecemos todo o resto,
desvalorizamos o valor e valoramos a desvalorização. É esta a sociedade em que
vivemos. Cada um por si, cada um no seu quintal, cada um com a sua mesquinhice.
“Vive em concorrência e haverá vencedores, vive em cooperação e haverá invencíveis.”
Quando damos muitos
esperamos muito. É legitimo que assim seja sob pena de não passarmos de meros
escravos daquilo que supostamente idealizamos, daquilo que gostaríamos ou mesmo
daquilo que sonhamos. O sonho comanda a vida, a vida altera o sonho. Realidade
dura mas séria. No entanto continua a achar que sem sonhos não vale a pena
acreditar.
Vivemos momentos de
opções incríveis, inevitáveis, urgentes, claras e concretas. Estes momentos não
são mais do que uma escravidão encapotada. Do que vale viver se não tivermos
tempo para as opções, para saborear o bom e analisar concretamente o mau. Vale
a pena o esforço incondicional da parte se o todo não se esforça?! Poderá valer
mas não se alterando nada o fracasso está seguramente garantido. É assim
profissional, pessoal, economicamente, politicamente, etc, é assim em tudo.
Eu não concebo uma
sociedade sem liberdade, liberdade em toda a sua vertente.
Somos humanos, todos
iguais, todos com a mesma necessidade de liberdade. Todos filhos legítimos.
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