quinta-feira, 4 de julho de 2013

Birras



O jogo ainda não acabou mas já percebemos que Portas e o CDS não ficaram bem na fotografia.
Sem dúvida que o governo precisava de uma mudança, precisava de um abanam mas nunca poderia ser desta forma.
Vamos a factos, não acredito que o Primeiro-ministro sabendo do ultimato de Paulo Portas tenha insistido no nome para ministro das finanças que causaria este problema gravíssimo.
Para mim, na minha opinião, foi uma triste e infeliz jogada de Paulo Portas. Colocando o país a beira de um ataque de nervos.
Correm-se rumores de que não haverá ruptura na coligação. Vejo com muito agrado esta solução. Aliás, um entendimento só mostrará que maturidade de ambas as partes.
O governo sai frágil de todo este teatro, só existe uma solução. Mudar profundamente o governo. Fazer uma remodelação profunda colocando Paulo Portas com o ministério de elevada importância.
Para os mais irresponsáveis eleições seria a solução, até termos um novo governo, sem apoio maioritário pois apenas haveria uma maioria relativa do PS, o país parava e esperava que tudo se passasse. Para Portugal tempo é dinheiro, tempo é aquilo que não temos, tempo é o que não podemos esperar. Alguém no seu perfeito juízo pode dizer que 5 meses para eleições e formar governo mais uns meses para os ministros se inteirarem das pastas tínhamos praticamente um ano. UM ANO!  Não é aceitável, não é credível, não pode estar em cima da mesa.
Essa espera levaria o país a um segundo resgate à moda grega, possivelmente vamos ter um segundo resgate, se tivermos que seja à Irlandesa.
Espero que as birras acabem rapidamente para que possamos volta a estabilidade internacional pois nacionalmente nunca a conseguiremos até mudar este governo e formar outro com a mesma maioria. 

Não sei se o país merecia alguém mais responsável, pediam todos os dias a demissão e a queda do governo. A meu ver merecemos mais justiça, a continuação da austeridade e da reestruturação do Estado para que no futuro não voltemos a pagar os erros do presente.
“Portugal não é isto nem tem que ser isto”
Chega de irresponsabilidade, chega de leviandade. Os políticos não são mais do que o reflexo de uma sociedade que os criou.
 

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